
Cada profissional recebeu uma cesta de alimentos não perecíveis, contendo arroz, feijão, macarrão, sal, açúcar, óleo de soja, fubá e farinha de mandioca e milho, e quatro litros de leite.
A pandemia do novo coronavírus trouxe pesadas consequências econômicas a estes catadores. A demanda de trabalho diminuiu e a renda acompanhou essa queda. Não há recursos nem mesmo para garantir uma alimentação básica para o resto da família.

Na ocasião, a LBV distribuiu 2,5 toneladas de doações.
Vale reiterar que o setor informal foi um dos mais prejudicados pela crise sanitária. De acordo com o IBGE, 68% dos trabalhadores que ficaram sem trabalho no segundo trimestre de 2020 tinham postos informais.

Essa é a segunda vez que os trabalhadores da Artemares foram beneficiados pela LBV. Em abril deste ano, ocorreu a primeira distribuição de donativos.
“Olho para os quatro cantos da casa, não vejo o pão de cada dia e fico muito preocupada. É muito difícil… [A cesta] veio em uma boa hora, estava muito necessitada”, disse Dona Cleusa Maria de Jesus, em lágrimas.
Ela mora com o filho, que está desempregado. O dinheiro obtido com o trabalho na reciclagem serve apenas para pagar o aluguel e comprar itens básicos para casa.

“Essas doações trazem um pouquinho de alento para essas pessoas, elas estão sendo acolhidas, sentindo esse aconchego, porque, além de ser uma ajuda material, também é carinho, elas se sentem lembrados. Você vê o sorriso nos olhos, a satisfação e a gente se sente grato, doando o nosso tempo, nosso carinho.”
Desde que a pandemia do novo coronavírus foi declarada, a LBV intensificou sua atuação humanitária, visando amparar as famílias mais vulneráveis que foram fortemente afetadas pelos impactos socioeconômicos da pandemia da Covid-19.

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