Como valorizar as habilidades de um grupo heterogêneo por meio da avaliação qualitativa?

A professora Daniela Alonso Vieira abordou o tema, de forma didática e envolvente, ressaltando os pontos de maior importância.

Ao contrário do que é pensado, a avaliação escolar não deve ser vista como algo ruim e com discernimento de punição, mas sim como um instrumento para identificar as melhorias que podem ser efetuadas em sala de aula para um melhor entendimento do conteúdo, quais os métodos pedagógicos que precisam ser mudados ou mantidos, entre outras conclusões.

Com foco neste assunto, a professora Daniela Alonso Vieira ministrou a segunda palestra desta quinta-feira, 27, com o tema “Avaliação qualitativa: como valorizar as habilidades de um grupo heterogêneo”, durante o Congresso Internacional de Educação da LBV, que ocorre na capital paulista, de 26 a 28 de junho.

{glf nid:107606}

A pedagoga, neuropsicopedagoga e psicopedagoga começou sua explanação ressaltando a importância de os professores terem a perspectiva de que a avaliação deve estar sempre a favor da aprendizagem e não o contrário: “Será que a gente avalia só para dar uma nota!? [A gente avalia] para ter um diagnóstico do que foi aprendido. Então, ela não é somente para dar uma nota, a avaliação tem que estar a favor da aprendizagem”, pontua.

Vivian R. FerreiraA professora Daniela Alonso Vieira ministrou a segunda palestra do dia com o tema “Avaliação qualitativa: como valorizar as habilidades de um grupo heterogêneo”.

Em seguida, a diretora do Espaço Conviver e Aprender explicou que nem todos os alunos conseguirão aprender da mesma forma, uma vez que cada um possui características e, consequentemente, maneiras de aprender diferentes. Desse modo, não é possível estabelecer um único modelo de prova como o ideal para todos os estudantes: “A avaliação deve ser pensada de diversas formas, ela deve contemplar as diversas habilidades dos alunos. Eu preciso pensar em como o meu aluno pode demonstrar o que aprendeu. (…) O professor tem que ser flexível e conhecer várias metodologias, precisa saber diversas técnicas, saber mais de uma linguagem e propor atividades que façam sentido para todos os alunos.”

Vivian R. FerreiraO público acompanha, com atenção, a palestra norteada pela temática “Avaliação qualitativa: como valorizar as habilidades de um grupo heterogêneo”.

{sbm a:l}A palestrante destacou que não existe uma receita ou uma técnica específica para dar aula, uma vez que as classes mudam com o passar dos anos e os alunos mudam igualmente. Dessa forma, o professor deve sempre buscar novas metodologias de ensino e estudar para contemplar o conteúdo a todos os estudantes. “Não adianta saber todas as técnicas, porque estamos lidando com pessoas e precisamos saber como atingir cada uma delas”, destaca.  

Concluindo seu discurso, a pedagoga evidenciou a importância de avaliar o aluno o tempo todo e não somente nas provas, uma vez que “a avaliação só faz sentido se for para buscar caminhos para a aprendizagem”.

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias Relacionadas