RESUMÃO: Veja o que aconteceu na 14º edição do Congresso Internacional de Educação da LBV

O evento reuniu estudantes, pesquisadores e interessados na área da Educação com o objetivo de colaborar para a formação continuada dos profissionais.

A 14ª edição do Congresso Internacional de Educação, da Legião da Boa Vontade (LBV), chegou ao fim nesta sexta-feira, 31. Sob o tema “Pesquisa — Caminho para a aprendizagem significativa: uma visão além do intelecto”, o evento reuniu estudantes, pesquisadores e demais interessados na área da Educação com o objetivo de colaborar para a formação continuada dos profissionais, buscando a um ensino que alie à qualidade pedagógica a Espiritualidade Ecumênica, para a construção da Cultura de Paz.

E se você não pôde acompanhar as palestras ministradas por autoridades de área, tampouco participar das 14 oficinas pedagógicas que mostraram uma série de experiências lúdicas para serem trabalhadas em sala de aula, fique tranquilo! Listamos os principais pontos discutidos nessa edição do evento:

Arte: Gabriel Estevão
Coube à professora Emília Cipriano, secretária-adjunta de Educação de São Paulo, SP, iniciar o ciclo de palestras do Congresso de Educação da LBV, na noite de sexta-feira, 29. Ela pontuou que o processo de aprendizagem não está calcado no recebimento das informações. Para a aprendizagem se concretizar, é preciso garantir que o aluno interaja com o conteúdo. A solenidade de abertura ainda contou com a participação do dr. Alberto Padova, chefe da Seção de ONGs, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN/Desa), do Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc). O italiano radicado nos Estados Unidos, fez questão de saudar os congressistas em português.

Arte: Gabriel Estevão
O segundo ciclo de palestras foi inaugurado pelo psicopedagogo dr. Júlio Furtado, doutor em Ciências da Educação. Ele pontou o seu discurso em uma palavra: diálogo. Para ele, é preciso quebrar alguns paradigmas da área. Uma aprendizagem significativa não se constrói à base de “o professor fala e o aluno escuta para aprender”. O pedagogo deve mediar o processo de conhecimento, incentivando o aluno a buscar as informações. O ciclo do dia foi finalizado com a explanação da pesquisadora Virgínia Gudiño, copesquisadora da Universidade de Yeshiva, Nova York, EUA.  Ela explicou como o educador pode utilizar o conhecimento sobre o cérebro no processo de aprendizagem, a fim de tornar o aprendizado mais interessante e menos cansativo.

Arte: Gabriel Estevão
O último dia de congresso teve início com a palestra “A pesquisa como prática da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, ministrada pela professora Maria Suelí Periotto, supervisora da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, da LBV, doutoranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP); pela professora Aline Braga Trevisan, pedagoga, pós-graduada em Metodologia das Ciências Exatas; e pela professora Gisela Portilho, pedagoga, pós-graduada em Administração Escolar e em Psicopedagogia. Elas apresentaram as etapas do Método de Aprendizagem por Pesquisa Racional, Emocional e Intuitiva (MAPREI), metodologia própria da Legião da Boa Vontade (LBV), componente da proposta pedagógica da Instituição e aplicada em todas as suas Unidades, dentro da inovadora linha pedagógica criada pelo educador e dirigente da LBV, José de Paiva Netto.

Logo após, o mestre em Educação Marcos Meier, graduado em Matemática e em Psicologia, especialista em Educação Matemática, escritor e palestrante, destacou que “a nossa aula mantém o aluno numa postura passiva. Isso também prejudica o cérebro”. Por isso, ele ressaltou que a aula precisa estimular o aluno a pensar. Para garantir isso? Uma dica é utilizar as matérias em conjunto: “A interdisciplinaridade aumenta a aprendizagem, interligando os conteúdos com o cotidiano”.

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