Preconceito, não! Na LBV, crianças e adolescentes discutem o respeito às diferenças

Nesse domingo, 1º de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) comemorou o Dia da Discriminação Zero. De acordo com a entidade, a data é uma chance de celebrar a diversidade e rejeitar qualquer tipo de preconceito. “A discriminação é uma violação dos direitos humanos e não pode seguir impune”, afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Para ele, todos têm o direito de viver com respeito e dignidade.

Michel Sidibé, diretor executivo do Programa Conjunto sobre HIV/Aids (Unaids), que lidera a campanha Zero Discriminação, destacou que “o compromisso de tornar o mundo livre de estigma e discriminação não é uma opção, mas um dever.” Para combater o problema, Sidibé reiterou que é “necessário denunciar quando alguma coisa está errada, sensibilizar a população, apoiar as pessoas discriminadas e promover os benefícios da diversidade.”

Leilla ToninNa Legião da Boa Vontade, as crianças e os adolescentes atendidos discutem constantemente o respeito às diferenças.

A Legião da Boa Vontade (LBV) trabalha, há mais de seis décadas, na formação integral do ser humano e de seu espírito eterno.  Por isso, a Instituição promove constantemente projetos e iniciativas que abordam temas da atualidade e de suas fases de vida, como bullying e sexualidade, com o intuito de promover o respeito às diferenças.

Todas as ações são permeadas pela Pedagogia do Afeto — que integra, ao lado da Pedagogia do Cidadão Ecumênica, a tradicional linha educacional criada pelo educador Paiva Netto. Tal proposta vê o atendido nas suas dimensões física, psicológica, social e espiritual, o que é fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente solidária. Esse trabalho garante que os participantes tenham a autoestima melhorada, importante para o processo de desenvolvimento da criança, período em que precisam lidar com a autoconfiança.

+ Cultura Ecumênica: projeto mostra por que é importante respeitar as diferenças

João NeryAlguns dos alunos do Ensino Médio, do Conjunto Educacional Boa Vontade.

SEM TABUS
Alguns assuntos são vistos por pais e responsáveis como tabus. Conversar com os filhos sobre sexualidade, por exemplo, torna-se uma tarefa difícil e o desconforto predomina nesses diálogos. Mas nas Escolas da LBV esses temas ganham espaço nas aulas de Convivência. Na disciplina, os alunos desenvolvem pesquisas e debates em torno de assuntos da atualidade, a exemplo da Aids, e chegam a conclusões interessantes.

Os jovens observam que, muitas vezes, as pessoas excluem o portador do vírus por falta de conhecimento, e a partir daí gera-se o preconceito. Nas discussões, os estudantes argumentam que tal postura pode partir da própria família, motivada pela falta de conhecimento sobre a doença, destacando que é nesse momento que o portador precisa de apoio e solidariedade.

Genivaldo MarquizaDurante o projeto, as crianças conversaram com o moçambicano Toni Salvador. Ele contou à garotada sobre a cultura de seu país, explicando que muitos costumes africanos foram introduzidos à cultura brasileira.

VALORIZANDO A DIVERSIDADE
A Legião da Boa Vontade acredita que na infância se formam hábitos que serão levados por toda a vida. Por isso, promove valores saudáveis desde a mais tenra idade. Em Campo Grande, MS, os atendidos demonstraram que a diversidade está presente em todos os setores da sociedade. Por isso, é fundamental respeitar o próximo.

De acordo com a educadora social Viviam Fernandes, todo trabalho desenvolvido promove o crescimento e traz bons resultados. “É isso que aprendemos na LBV: respeitar o próximo. O que me deixou feliz foi ver que a cada atividade as crianças assimilavam de uma forma extraordinária, através dos debates, conversas, pesquisas e pinturas. Elas destacaram a importância do homem e da mulher em sociedade. Só tenho agradecer a Deus pela oportunidade de levar esse conhecimento, através da arte e da cultura, com Espiritualidade Ecumênica”, completa.

Sobre o tema do projeto, a atendida Janira Kellen, de 11 anos, destacou: “O mais importante é respeitarmos cada um e assim todos seremos respeitados em nossas particularidades. Aprendo muitas coisas boas na LBV”.

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* Com informações da Agência Brasil

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