LBV convida profissionais a refletirem a produção do conhecimento

São Paulo, SP — Centenas de docentes, estudantes, pesquisadores, profissionais de áreas ligadas à Educação acompanharam, nesta quarta-feira, 26, a cerimônia de abertura da 17ª edição do Congresso de Educação da LBV. O evento, que neste ano discute o tema “A Produção do Conhecimento e o Saber Solidário: Uma Visão Além do Intelecto”, colabora para a formação continuada dos participantes e visando à troca de experiências entre eles.

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Para dar as boas-vindas aos congressistas, o legionário Alziro Paolotti de Paiva falou em nome do diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, José de Paiva Netto. Em seu discurso, ressaltou que a LBV, com este evento, busca dar luz à “importância de compartilharmos e construirmos estratégias educacionais para a urgente melhoria do futuro planetário. (…) A todos, o nosso agradecimento pela presença, um excelente congresso e sintam-se sempre abraçados pela Legião da Boa Vontade!”. (ler na íntegra)

A solenidade contou com a apresentação do Coral Ecumênico e do Grupo de Instrumentistas Infantojuvenil Boa Vontade, formados por alunos e ex-alunos da Escola da LBV. Eles iniciaram a programação do dia entoando o Hino Nacional Brasileiro e interpretaram, no decorrer do evento, diversas Músicas Legionárias que promovem a Cultura de Paz.

Os presentes também foram saudados pela supervisora da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, da LBV, e doutora em Educação pela PUC-SP, Suelí Periotto. Na ocasião, a educadora explicou os fundamentos da inovadora proposta educacional criada por Paiva Netto, reiterando a necessidade de aliar valores éticos, ecumênicos e espirituais aos saberes intelectuais, a fim de “que raciocínio e sentimento caminhem juntos.” (ler na íntegra)

O ciclo de palestras foi inaugurado pela professora Sandra Bozza, mestre em Ciências da Educação pela Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologia/Lisboa; especialista em Literatura Infantil pela Universidade Santa Úrsula/RJ; licenciada em Letras pela PUC/PR. Em sua explanação, ela abordou o tema “Aprendizagem e Desenvolvimento: a possibilidade de criar seres cada vez mais humanos”.

De maneira didática, a educadora convidou a plateia a refletir sobre como a educação constrói o ser humano, explicando que, para que tal objetivo seja alcançado, é necessário atentar-se às capacidades superiores do cérebro, sobretudo a linguagem. “Nós só temos as outras capacidades [memória, atenção voluntária, generalização, abstração e inferência] por causa da linguagem”, pontuou.

Nesse contexto, apresentou pontos que mostram como a escola pode desenvolver melhoras nessas competências, como, por exemplo, compreender a importância da escrita e refletir sobre como se dá a aprendizagem, sem esquecer, contudo, que o afeto é fundamental nesse processo.

“O ser humano só se faz humano com outro. (…) Ninguém ensina sem amar, ninguém aprende não sendo amado. Sem afeto, não se aprende nada. (…) A educação que perseguimos é uma educação para a vida, estamos educando para a humanização dos corações e das mentes”, afirmou.

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