
Imagine quão desesperador é descobrir que sua própria filha tentou se matar enquanto você estava fora de casa. Suzana (nome fictício), moradora do bairro João Rossi, em Ribeirão Preto/SP, passou por essa triste experiência em 2015. Em consequência do bullying que sofria na escola, a pequena I.A. (à época com 7 anos de idade) tentou se jogar da janela do apartamento onde reside. Felizmente, como que por uma providência divina, foi impedida pela irmã mais velha, M.L., com então 10 anos.
Ainda hoje a mãe recorda-se da sensação que teve após descobrir o ocorrido: “Eu só sentia uma dor como se o meu coração estivesse se despedaçado naquele momento; como se uma parte de mim estivesse morrendo. Foi uma noite muito difícil. Nós não conseguíamos dormir. Eu e meu marido ficamos de mãos dadas. Eu perguntava para ele: ‘Onde foi que eu errei?’”

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Durante a jornada de trabalho do dia seguinte, Suzana lembrou-se da LBV como opção para que as filhas não ficassem sozinhas em casa. “Fiz uma prece pedindo ajuda, pedindo para perceber onde eu poderia buscar auxílio. Foi aí que o céu se abriu para mim, veio um pensamento como se fosse um raio de luz no meio de uma escuridão: a LBV! Foi na porta da LBV que eu fui bater e eu fui muito, muito bem atendida”, relata.
Ao dirigir-se ao Centro Comunitário de Assistência Social da Entidade, distante a poucos quilômetros de casa, a mãe contou à assistente social e à psicóloga da unidade o desafio que enfrentava. Após análise das profissionais, as duas meninas começaram a participar, logo no dia seguinte, do programa Criança: Futuro no Presente!, serviço de convivência que é realizado em turnos de quatros horas diárias e é voltado a crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos de idade. Além dessa providência, a equipe do local fez todo o encaminhamento para que a família iniciasse o tratamento terapêutico.

De lá para cá, os resultados foram mais que positivos. “Hoje, minha filha é um poço de alegria. Não só ela, como eu também, meu marido… É uma confiança, é um fortalecimento para a nossa Alma. (…) A LBV me deu tudo e, principalmente, a vida da minha família de volta”, agradece Suzana. “(…) Enquanto eu viver, vou agradecer à LBV. Foi através dela que consegui o tratamento para a minha filha. E, acima de tudo, o principal: aqui, as meninas encontraram amor, (…) sem questionamento, sem culpa. Aqui, elas foram acolhidas, foram amadas e valorizadas.”
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*Este conteúdo consta na revista BOA VONTADE nº 246, de outubro de 2018. Para obter seu exemplar digital, baixe o aplicativo BOA VONTADE Magazine, disponível gratuitamente na Google Play e na App Store.