O segundo ciclo de palestras do 14º Congresso Internacional de Educação da LBV, realizado na manhã desta quinta-feira, 30, foi encerrado com os apontamentos da pesquisadora Virginia Gudiño, copesquisadora da Universidade de Yeshiva, Nova York, EUA. A neuropsicoeducadora apresentou aos participantes o tema “A contribuição do neurocapital humano no processo do aprendizado”.

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A neuropsicoeducadora explicou ainda que, ao compreender certas etapas da construção do conhecimento, o professor garante que o ensino seja mais satisfatório e aproveitado. Um deles são os três filtros cerebrais. “O professor, com a informação de como atravessar esses filtros, terá ferramentas para trazer à prática docente, cotidianamente, o que queira transmitir — falando de aprendizagem cognitiva — com maior possibilidade de se alojar no córtex cerebral”, disse.
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Para ultrapassar o primeiro filtro, por exemplo, o pedagogo precisa capturar a atenção do aluno; no segundo, é necessário manter o interesse do estudante no tema; e, no terceiro, o educador precisa consolidar o conhecimento no cérebro do aluno de uma maneira que ele se lembre mais tarde. “Também temos sempre que lembrar que a atitude do professor reflete no educando, por isso, é sempre bom ter atitudes e emoções positivas enquanto na sala de aula. O estresse atrapalha o processo de aprendizado”, reiterou.

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A partir dessas informações, resta agora aos educadores traduzirem o conhecimento adquirido em prática novas de ensinar, de modo que o aluno não somente aprenda o conteúdo, mas lembre-se dele e coloque-o em prática no futuro. 🙂