Rio de Janeiro, RJ — Como garantir uma nova geração de leitores? A resposta é mais simples do que você imagina: basta incentivar o hábito da leitura ainda na infância. Por isso, no Centro Educacional José de Paiva Netto, da Legião da Boa Vontade (LBV), em Del Castilho, zona norte da capital fluminense, o gosto pela leitura começa a ser despertado ainda na primeira fase da vida.
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Para ter sucesso nessa missão, a Escola utiliza uma série de manobras lúdicas, que vão desde de contação de histórias, realizadas por educadores, a passeios a feiras literários e bibliotecas, que proporcionam o encontro direto entre o futuro leitor com os livros. Outra estratégia utilizada pelas educadoras da LBV é a realização de peças teatrais. A ideia é fazer com que o momento da leitura seja agradável e divertido. Aprender brincando é muito mais legal, né? 🙂
“Os alunos gostam de ouvir vários tipos de histórias e de fazer comentários. Ao participarem dessas atividades, vão se tornando leitores, ouvindo, vendo, falando, gesticulando, lendo, desenhando e reconstruindo histórias”, explicou a pedagoga Claudia Caldas, diretora adjunta do Centro Educacional José de Paiva Netto.
Um trabalho minucioso
O hábito da leitura deve ocorrer desde a mais tenra idade, mas não basta dar às crianças qualquer livro. Isso não é estimular o gosto pelos livros! Esse é um trabalho que pede muita dedicação. Na LBV, as obras aparecem de formas variadas e diferenciadas e variam de acordo com a faixa etária da criança.
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No Berçário, por exemplo, os pequenos são despertados pelos sons dos livros. Este encontro dos bebês com a leitura se dá no exato instante em que abrem um livro e tem a possibilidade de tocá-lo, admirar o colorido de suas imagens, suas texturas e formas. Dessa maneira, todos absorvem conhecimento através dos benefícios da prática da leitura. Os alunos maiores vão aprimorando o vocabulário, pois têm a capacidade de recontar histórias e, até criar novas.
“Todos os espaços lúdicos são aproveitados para favorecer as experiências de narrar, cantar, contar e ouvir histórias. O contato com a diversidade dos textos, por meio da contação de histórias, contribui para ampliação do vocabulário e para formação do senso crítico dos alunos”, comenta a pedagoga.
Hábito que se propaga
E não tem jeito: quando os alunos tomam gosto pela leitura, levam o hábito para qualquer lugar. Na casa da sra. Iaponira Fernandes, os filhos Gabriel, de 12 e Daniel, de 13 anos, utilizam as horas vagas para ler. A prática adquirida na escola da Legião da Boa Vontade levou os meninos a gostarem de livros.
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“Eu fico muito satisfeita quando vejo meus filhos com livros nas mãos. Até porque isso não é muito comum em comunidade como a que a gente vive. Meus filhos gostam de ler porque aprenderam na LBV que o conhecimento se adquire por meio dos livros e isso é muito bom”, comentou a mãe.
A situação também se verifica na casa de Juracir da Silva. A filha Maria Julia, de 5 anos, encontrou nos livros ótimos companheiros para os momentos de passatempo. “Como ela tem o hábito de ouvir histórias infantis contatas pelos educadores, ela chega em casa e pede que eu leia para ela. Assim eu até acabo gostando também. É um momento bem legal entre eu e minha filha”, disse Juracir.
No Rio de Janeiro, RJ, o Centro Educacional José de Paiva Netto, da Legião da Boa Vontade, está localizado na Av. Dom Hélder Câmara, 3059 – Del Castilho. Informações pelo telefone: (21) 3297-7100.
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