Em tempo de quarentena e atenção ampliada com a higiene e o contato humano, o Lar Vovó Ássima e Vovô Elias Zarur, da Legião da Boa Vontade (LBV), em Volta Redonda/RJ, tem seus desafios ampliados. Como proteger os idosos, grupo de maior risco quando o assunto é o novo coronavírus, dar segurança aos profissionais que trabalham no local e manter o Lar, que vive de doações e, neste período, por causa dos cuidados especiais, tem ainda mais gastos?
A responsável pelo Lar, Celina Brum, afirma que, além de restringir as visitas, as poucas pessoas que têm acesso ao espaço fazem, primeiro, a higienização das mãos com água e sabão e, depois, com álcool gel, logo que entram no ambiente. Na sequência, passam por uma triagem com o profissional de saúde para medir a temperatura.
Os colaboradores internos que lidam com os idosos, além desses cuidados, usam máscaras cirúrgicas e trocam toda a roupa em um cômodo externo da casa, antes de iniciar as atividades.
Dona Vera Lúcia da Silva, de 67 anos, está há dois anos na unidade de atendimento da LBV e agradece os cuidados e a saúde recuperada no ambiente da Instituição. “Eu sou feliz, porque estou em um lugar muito bom. Obrigada aos colaboradores, que continuem ajudando a LBV a manter este lugar maravilhoso, um paraíso, um cantinho onde a gente se sente alegre, cheio de Natureza”, disse.
Ela compreendeu a situação atual e, mesmo com a restrição de convívio social, sente-se bem, porque o respeito e o Amor vivido na Entidade a fazem superar esse isolamento. “O carinho que os profissionais daqui têm pela gente e que eu tenho por eles [não tem igual]. Que Deus abençoe a todos.”
Ela finaliza com um conselho: “Eu queria falar para os idosos do Brasil, do mundo inteiro, para que fiquem em casa, não saiam pelas ruas, fiquem como eu aqui na LBV. Não se desesperem, tenham calma, paciência, pois isso vai passar, tenham fé em Deus”.