Um fenômeno comum na região amazônica, o processo de subida e descida das águas dos rios tem recebido mais atenção nos últimos dois anos, pois nesse período esse evento natural foi responsável por superar a, até então, maior cheia já registrada no local: 29,97 m, em 2012. Dos 62 municípios no Amazonas, 59 foram atingidos em 2022.

A equipe da LBV esteve no bairro Cidade Nova, em Cacau Pirêra, distrito de Iranduba (a 22 quilômetros de Manaus), bastante afetado pela cheia extrema do Rio Negro, entregando cestas de alimentos não perecíveis a 70 famílias ribeirinhas assistidas pela Associação de Mulheres Jasmim.

No local, para enfrentar a água insalubre que vem de todos os lados, trazendo sujeira, destruição dos móveis e doença, a população improvisa com madeira a construção de pontes, que se tornam ruas, e levanta o assoalho das palafitas de acordo com a necessidade.

Ana Maria Freitas da Silva, uma das atendidas pela LBV, fala do perigo a que estão expostos no lugar:
“Ano passado eu caí na água e quase morri afogada, porque não sei nadar; então, agora, fico mais trancada em casa”. E completa: “Agradeço a Deus por trazer vocês [da LBV] com esses alimentos, eles chegaram na hora certa, estava precisando muito”.
Este conteúdo foi publicado, originalmente, na revista BOA VONTADE nº 273, de julho de 2022. Para ler outros conteúdos desta publicação digital, clique aqui.
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