São Paulo, SP — A Legião da Boa Vontade deu as boas-vindas, nesta quarta-feira, 27, ao público que participará do seu Congresso Internacional de Educação. O evento debate o tema “Aprendizagem significativa pela valorização do protagonismo do educando: uma visão além do intelecto” e reúne, em sua 19º edição, mais de 400 pessoas na capital paulista entre os dias 27 e 29 de junho, que participarão de palestras e oficinas temáticas.

A abertura ficou por conta do Coral Ecumênico e o Grupo de Instrumentistas Infantojuvenis Boa Vontade, formados por alunos e professores do Instituto de Educação José de Paiva Netto, da LBV, na capital paulista. Como sempre eles deram um show de talento musical apresentando canções brasileiras e também do repertório Legionário, com mensagens de paz, amor e consciência ambiental.

O público também foi saudado pelo Legionário Alziro Paolotti de Paiva, representando o diretor-presidente da LBV, o educador Paiva Netto, criador deste evento. Em suas palavras, destacou a importância do trabalho do professor em sala de aula, que atua de forma muito presente na formação moral e ética dos estudantes.

(…) Por isso, tornam-se fundamentais espaços de diálogo como este, que nos motivam a construir juntos estratégias educacionais que impactem positivamente o futuro das gerações. A todos, o nosso fraterno agradecimento pela presença. Sejam muito bem-vindos à Legião da Boa Vontade e um excelente congresso!”
Palestra inaugural
A palestra inaugural foi feita pela doutora e mestre em psicanálise Marta Relvas, professora de neuroanatomista e neurofisiologista, que apresentou o tema Contribuições Neurocientíficas e a Aprendizagem Humana na Sala de Aula — Que cérebro é esse que chega à escola?. Em suas palavras, falou sobre a importância do educador extrair o melhor do aluno, principalmente tornando-o produtor de conhecimento, na construção de novas linguagens, trabalhar a autoestima dele.

“Obrigada pelo convite, é uma experiência incrível! É muita emoção a gente ver tantos professores e educadores buscando efetivamente uma capacitação para ser cada vez melhor, para trabalhar nessa relação da efetividade no processo cognitivo, perceber que o outro aprende nessa construção desse potencial, que não somos seres para reprodução de informação, mas, sim, de produção de conhecimento, isso é muito importante.
O nosso cérebro aprende por uma relação de um contexto, significado, coerência. Eu fico muito feliz quando vejo a LBV trabalhando nesse sentido, nessa construção de novas linguagens e não apenas fazendo o recorte de um indivíduo num processo do aprender meramente numa relação de nota por merecimento, de uma nota de cinco ou dez, e colocando esse potencial para baixo. Muito pelo contrário, trabalha-se numa questão de autoestima e isso é muito bom.
A escola é uma fatia da educação, a educação é uma sociedade. (…) Porque a escola que ensina é a escola que realmente reproduz, mas o que a gente está querendo no século 21 é essa escola que inclui, que interage, que integra, que traz realmente as propostas inovadoras, novas tecnologias e, principalmente, o protagonismo do processo do aprender: é ele [o aluno] visualizar, ele compreender que ele está aprendendo e que está conquistando espaço. Isso é uma grande autoestima para o cérebro.
Sempre estarei disponível para a LBV, fico muito feliz de poder estar aqui contribuindo com a LBV”.
Linha educacional da LBV

“Na proposta do educador Paiva Netto, ele nos traz a Educação com Espiritualidade Ecumênica, que vai enxergar todo o potencial do educando além do seu intelecto. E o que significa isso? Ele não precisa ter o mesmo desenvolvimento intelectual? Não. A gente quer que ele tenha e a gente vai fazer tudo para que ele consiga o seu lugar da mesma forma que os outros que conseguem alcançar melhores notas. O que acontece é que uma criança desmotivada, uma criança que não enxerga em suas notas as possibilidades de crescimento, ela pode não se sentir capaz de ser essa protagonista. O que nós queremos é que todas as crianças e jovens tenham a possibilidade enxergar o seu real potencial e quando a gente fala dela enxergar, alguém precisa lhe mostrar. Então, o educador em sala de aula é o mediador que vai chegar no caminho desse conhecimento que ela possui e muitas vezes não consegue expressar nas notas que ela tira”.
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Programação do evento
O ciclo de palestras continuará nos dias 28 e 29, na parte da manhã; e à tarde, os congressistas participarão de oficinas temáticas em torno do tema central do evento, com o objetivo de compartilharem experiências.
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As palestras serão apresentadas ainda nas próximas edições do Programa Educação em Debate que vai ao ar:
— pela Boa Vontade TV, toda 4ª-feira às 10h da noite com reapresentação 5ª e domingo às 7 da noite.
— Pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, todo sábado, às 7h da manhã, com reapresentação domingo, às 14h; segunda, às 13h e quarta, às 2h da madrugada.
A programação da TV e do rádio é transmitida em tempo real na internet, pelo Portal Boa Vontade (boavontade.com) e pelo aplicativo Boa Vontade Play.