Não é novidade que o esporte faz bem para a saúde, melhora a autoconfiança e potencializa habilidades emocionais e sociais, assim como incentiva o fortalecimento da liderança, fomenta o trabalho em equipe e colabora para a superação de diferenças, unindo nossa diversidade. Adicionalmente, essas iniciativas têm o poder de transpor barreiras, combatendo preconceitos. Elas fortalecem grupos desfavorecidos e impulsionam avanços em questões como saúde, sustentabilidade e educação, promovendo os direitos humanos e a conciliação universal.

Certamente, foi por esses motivos que a Organização das Nações Unidas (ONU) destacou que as modalidades esportivas têm a capacidade de unir pessoas e grupos, sendo uma poderosa ferramenta para apoiar esforços de prevenção de conflitos e de construção de uma sociedade mais fraterna. Tendo em conta a importância desse tema para o desenvolvimento de adolescentes e crianças em situação de vulnerabilidade social, a Legião da Boa Vontade (LBV) fomenta atividades esportivas em suas unidades escolares e socioassistenciais nas cinco regiões do país. Um exemplo desse apoio é a pioneira campanha da LBV Esporte é Vida, não violência!, criada no fim da década de 1970, por Paiva Netto, presidente da Instituição, a qual transmite valores cruciais para uma convivência harmoniosa, tais como a Fraternidade, o respeito e a amizade entre todos no meio esportivo e fora dele, proporcionando momentos de aprendizado e diversão.

Segundo Sergio Euzebio, coordenador esportivo da Escola da LBV no Rio de Janeiro/RJ: “O esporte é a melhor ferramenta de ensino e aprendizagem no mundo. A gente pode trabalhar diversas coisas: o fator emocional, ensinar a lidar com frustrações e a superá-las diariamente. E esse aprendizado não rende só no esporte, eles levam isso para a vida, porque a gente também tem desafios em outras partes da nossa vida. (…) A gente consegue modificar [o comportamento] deles através desse convívio”.
“O esporte é a melhor ferramenta de ensino e aprendizagem no mundo. A gente pode trabalhar diversas coisas: o fator emocional, ensinar a lidar com frustrações e a superá-las diariamente. E esse aprendizado não rende só no esporte, eles levam isso para a vida, porque a gente também tem desafios em outras partes da nossa existência. (…) A gente consegue modificar [o comportamento] deles através desse convívio”
Sergio Euzebio, coordenador esportivo da Escola da LBV no Rio de Janeiro/RJ
Dança do tatame

Com os pés descalços no dojô, vestindo o quimono, símbolo de honra e disciplina, crianças e adolescentes se organizam para os movimentos que em breve irão executar. Uma preparação para o confronto consigo mesmo e com o adversário que está por vir. É nessa dança no tatame que cada um escreve sua própria história com os golpes precisos e os movimentos do judô, rumo à superação e ao aprendizado.
A judoca faixa marrom do Complexo do Alemão Pietra Rocha, de 21 anos, foi uma das alunas da LBV que iniciou desde pequena no judô, escrevendo uma bela trajetória de conquistas. De aprendiz a instrutora, a jovem, que inicialmente não gostava da prática, descobriu que tinha vocação nas artes marciais: “Eu não queria fazer o esporte, mas, na primeira aula, acabei derrubando todo mundo. Acabei tomando gosto pela atividade”, comenta bem-humorada. E ainda revela: “o esporte foi um apoio muito grande na minha vida, fez eu me tornar uma pessoa melhor. Aqui na LBV a gente ensina que eles vão ser grandes cidadãos, que eles têm um mundo [de oportunidades] pela frente e que acreditamos neles.” Hoje, ela é referência para outros educandos, inspirando muitos atletas mirins a ir em busca de seus sonhos.
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