Em uma tarde ensolarada na capital cearense, a equipe da revista BOA VONTADE teve o prazer de encontrar Francisca Sousa Gregório, ou Luci, como gosta de ser chamada, de 78 anos, e Maria Ivone Costa Almeida, 74. A conversa animada nem de longe lembra o estado de espírito de Luci há anos atrás, quando lutava contra uma depressão, que durou meses difíceis, durante os quais enfrentou vários problemas familiares, agravados com o desaparecimento de um filho.

O fato acabou unindo mais essas duas senhoras, que naquele período eram apenas conhecidas. Na época, Ivone residia em uma rua próxima de Luci e, vendo o desânimo e o isolamento que a abatia, passou a chamá-la para participar do Vida Plena. Essa carinhosa insistência deu certo:
“Eu estava com depressão, triste, não queria sair de casa. (…) Até que um dia vim [para a LBV] e, quando cheguei, gostei bastante. Para mim, foi igual a uma planta que você bota a água e ela floresce, renasci depois disso”, destaca Luci.
Os laços aprofundaram-se com o tempo, e os frutos foram aparecendo: “Saber que alguém se importa com você é muito importante, a gente se sente valorizada”, afirma Luci, que deixa claro que a convivência na Instituição deu a ela novas oportunidades de aprendizado e de conhecer outras pessoas.
Ivone destaca que existe “muito Amor, carinho e boas companheiras na LBV” e que isso foi um ponto importante para a recuperação de sua irmã do coração:
“O fato de ela começar a sair de casa, deixar um pouco de pensar nos problemas e encontrar aqui amigas para conversar fez grande diferença. Ao sair à tarde da Entidade, já estava com a cabeça bem melhor, mais feliz, e assim foi continuando”, afirma Ivone.
Hoje, dona Luci está muito diferente de quando começou a frequentar a LBV: “Ela brinca, conta piadinhas, está bem animada. Eu acho isso bonito, porque vi o outro lado dela, passei a conhecer a sua família; ela tem um neto, que é um filho; um pai; um irmão, muito amoroso, que a ajudou a ir para a frente”.

Ivone ganhou também alguém em quem pode “confiar para tudo”. Durante o bate-papo, ela aproveitou para deixar um agradecimento a você, amigo doador e amiga doadora, que colabora com a Instituição.
Ela destacou que todos que frequentam o Vida Plena “se sentem em casa, é uma alegria. Na LBV, acaba o estresse, a tristeza, a gente se sente outra pessoa e vai para o lar com o coração mais leve”. Tudo isso só é possível graças a você que nos ajuda a manter as nossas unidades abertas todos os dias, por isso, o nosso muito obrigado!
Essa matéria foi publicada, originalmente, na revista BOA VONTADE nº 285, de julho de 2023. Para ler outros conteúdos publicados desta edição, clique aqui.