Já contamos por aqui como a pandemia afetou as comunidades indígenas no Brasil.
A situação alimentar e nutricional destas populações, que já era bastante desfavorável antes das medidas de isolamento social em razão da pandemia, com a crise sanitária teve seu quadro agravado.
O levantamento da Rede Penssan revela que a população do Norte e do Nordeste são as mais atingidas com a insegurança alimentar grave, com, respectivamente, 18,1% e 13,8% das residências nessa situação, ao passo que nas demais regiões do país cai para menos de 7%.
Simone dos Santos com quatro de seus seis filhos.“Estou emocionada, porque eu estava precisando muito, só tinha um pouquinho [de comida]. Muito obrigada aos colaboradores da LBV! Peço a Deus que proteja eles a cada dia mais”, disse.
Simone contou que na comunidade não há água encanada e que, por isso, precisa caminhar cerca de cinco quilômetros todos os dias para buscar no açude o líquido tão precioso para ela e suas crianças. A renda da família vem do Bolsa Família e da venda de materiais recicláveis que ela cata nas ruas.
A sua doação ajudou a alimentar dezenas de famílias indígenas que sequer tinham certeza de quando ou como seria sua próxima refeição.
Nosso sincero agradecimento a você, amiga doadora e amigo doador. 🙂
Esta reportagem foi publicada originalmente na edição nº 263 da revista BOA VONTADE, de setembro de 2021. Para ler outros conteúdos desta publicação, que é gratuita, clique aqui.