A ausência de brincadeiras e jogos na fase infantil está relacionada diretamente com a diminuição da atividade cerebral referente ao processamento das emoções e ao desenvolvimento da empatia. Portanto, os jogos pedagógicos, se utilizados em conjunto com o ensino, podem contribuir de modo significativo para uma melhor aprendizagem escolar, tanto na absorção das informações quanto na forma divertida e prazerosa de aprender.
Diante disso, citamos três habilidades que os jogos em sala de aula desenvolvem nos alunos:
1. EMPATIA
Por meio de jogos e brincadeiras em sala de aula, os alunos tendem a desenvolver mais empatia para com os colegas, uma vez que os mesmos aprendem a lidar com as emoções e a perceber o outro. Além disso, o trabalho em grupo na desenvoltura dos jogos cria um ambiente inclusivo, onde as crianças e adolescentes aprendem a conviver sem discriminar as diferenças.
2. CONCENTRAÇÃO
Trabalhar com jogos educacionais possibilita que os estudantes tenham uma maior concentração durante as aulas, o que, consequentemente, gera uma maior absorção dos conteúdos e um alto rendimento escolar.
3. SOCIABILIZAÇÃO
As brincadeiras e os jogos possibilitam interações sociais entre os alunos e esse comportamento, com o passar do tempo, desenvolve um maior engajamento dos estudantes com os jogos educativos e com os colegas de classe. Isso ocorre, pois, as crianças e os adolescentes passam a ajudar uns aos outros durante as brincadeiras pedagógicas e, consequentemente, durante a resolução dos exercícios passados em sala.
O 21º Congresso Internacional de Educação da Legião da Boa Vontade (LBV) aprofundará o assunto em uma de suas oficinas pedagógicas. A mesma se desenvolverá norteada pela temática “Jogos e Brincadeiras: Formas de desenvolvimento, socialização e inclusão”.
A atividade propõe refletir sobre o conceito e as diferenças de jogos e brincadeiras como ferramentas no desenvolvimento psicomotor, na socialização e na inclusão dos educandos. No direcionamento desta oficina, estarão a professora de Educação Física Eliane Alves Silva e a pedagoga Priscila Fernanda da Silva Nascimento.
*Com informações dos sites Central de Inteligência Acadêmica e Revista Educação.
