
Na maior cidade da América Latina, São Paulo/SP, o Conjunto Educacional Boa Vontade — formado pela Supercreche Jesus e pelo Instituto de Educação José de Paiva Netto —, da LBV do Brasil, chama a atenção pela exuberância da vegetação que nele há, em contraste com a do cenário da grande metrópole.

Frequentam o estabelecimento de ensino, que conta com infraestrutura privilegiada, cerca de 1.500 estudantes, sendo 314 deles crianças entre 4 meses e 6 anos de idade. Apesar de tão novinhos, eles são impulsionados a respeitar e a cuidar bem dos recursos naturais, começando-se pelo contato com o Recanto Jesus, espaço dedicado ao cultivo de flores e de árvores frutíferas dentro da escola. Dessa forma, os educandos têm a oportunidade de conhecer várias espécies vegetais, entre estas um pessegueiro, uma pitangueira e uma laranjeira. Quando os alunos da Supercreche Jesus estão nesse ambiente, “as educadoras fazem toda a mediação para auxiliar no desenvolvimento de aspectos importantes para a formação integral deles, direcionada pela Pedagogia do Afeto, criada pelo educador Paivo Netto para a faixa etária de até os 10 anos de idade: o equilíbrio do corpo, auxiliando-os a andar pelo trajeto calçado do bosque; o cognitivo, ensinando a eles a classificação do que é flor, árvore, fruta e o nome de cada um deles; a Espiritualidade, no respeito à Natureza e observando sua conservação, desde muito cedo. Tudo isso contribui para a ampliação do vocabulário dos pequenos. O pergolado do pomar é usado, ainda, para a contação de histórias, já que é um lugar muito agradável e propício para essa atividade”, afirma Gisela Portilho, assistente de direção da escola.
Nesse mesmo dia, esteve presente o amigo de Boa Vontade Kleykeyniho, integrante da tribo Fulni-ô, localizada no Estado de Pernambuco, no Nordeste brasileiro. Fazendo uso de cocar e de pinturas no corpo, o convidado apresentou pratos típicos da culinária indígena e utensílios utilizados no dia a dia da aldeia. Além disso, conquistou o público mirim ao dançar e entoar cantos que transmitem a identidade de seu povo.
Mais verde
Na capital paulista, existem cerca de 650 mil árvores, o que equivale a uma árvore para cada 18 habitantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as cidades tenham, ao menos, uma árvore por pessoa.
A importância da conservação da vegetação natural — Esse fator eleva a permeabilidade do solo e controla a temperatura e a umidade do ar, interceptando a água da chuva e amenizando a erosão. Por meio da fotossíntese, captura o gás carbônico da atmosfera, auxiliando no combate ao aquecimento global.
Algumas espécies vegetais, principalmente as frutíferas nativas, são responsáveis pelo abrigo e pela alimentação de aves, assegurando-lhes condições de sobrevivência.
Fonte: Organização Mundial da Saúde e Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo.