Maria de Fátima tem 36 anos e vive em uma região precária de São Luís. Vendedora ambulante, cria sozinha os quatro filhos e, durante a pandemia, teve muitas dificuldades para garantir o alimento na mesa da família. Ainda assim, não perdeu a fé de que dias melhores viriam. Em seu vocabulário, não há palavra mais usada do que “acreditar”.

“A LBV me deu oportunidade de ter uma vida melhor. Com certeza, eu e meus filhos não teríamos as oportunidades que tivemos e teríamos passado muita necessidade durante esse tempo. Sou mãe solo e se não fosse a LBV e a mão de Deus, não imagino como seria minha vida. Só tenho a agradecer”, comenta.
Rotina exaustiva, apoio incondicional
Essa amizade começou a ser desenhada há cerca de cinco anos, quando inscreveu três de seus filhos nos serviços sociais da LBV.

Foi aí que o trabalho desenvolvido pela LBV junto às crianças começou a operar mudanças na vida de toda a família.
“Antes, aqui em casa, eu e meus filhos não conversávamos. Sempre fui mais fechada e a gente não tinha esse relacionamento. Depois que eles entraram na LBV, mudaram [o comportamento] e me ajudaram a mudar também. Hoje, conseguimos conversar e ter um relacionamento melhor”, conta.
Todas as atividades promovidas pela LBV são ricas em experiências reflexivas, vivências lúdicas, culturais, artísticas e esportivas e constituem excelentes meios de expressão, de interação, de aprendizagem, de convivência e de proteção social para as meninas e os meninos assistidos.

Mão amiga durante a pandemia
A pandemia do novo coronavírus afetou profundamente a vida de milhares de brasileiros de baixa renda. E mesmo em um cenário devastador, Maria de Fátima não deixou de ser amparada por quem, há cinco anos, lhe estende a mão.

“Anteriormente, trabalhava para outra pessoa, mas fiquei sobrecarregada, com ansiedade. Agora, trabalho para mim mesma, vendo coisas diversas: bombons, água, suco, salgados. De vez em quando, consigo tirar uma renda extra”, afirma.
Além disso, desde março de 2020, Maria de Fátima e outras mães de baixa renda recebem, da LBV, uma cesta de alimentos não perecíveis — uma forma de amenizar os prejuízos gerados pela pandemia, como a alta no preço dos alimentos, o desemprego e a queda na renda familiar.
“A gente depende de benefícios, pois as vendas nem sempre são boas. As doações que recebemos da LBV ajudaram muito na nossa alimentação e também na renda, pois com o trigo que vinha na cesta eu fazia bolo e pão e vendia, ajudava para comprar mais alimentos.”
Maria de Fátima superou muitas obstáculos, mas continua enfrentando os desafios diários, agora com mais esperança e fé, sabendo que sempre poderá contar a LBV.

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