Na última sexta-feira, 15, o auditório Austregésilo de Athayde, no ParlaMundi da LBV, ficou repleto de cores para receber um evento muito especial: a formatura das crianças atendidas pela Escola de Educação Infantil Alziro Zarur, unidade educacional da LBV em Taguatinga.
Lá, as crianças estudaram, se alimentaram, fizeram amigos e tiveram todo acompanhamento dos 3 aos 5 anos para crescerem fortes e saudáveis, vivenciando uma infância segura e feliz. Suas famílias, presentes no evento, também tiveram o apoio da LBV de diferentes modos.
Na escola, a garotada tem uma rotina organizada entre momentos de aprendizado e de diversão, e recebe, além de todo amparo, o uniforme e o material escolar para o ano letivo. Hoje, vamos contar um pouco como foi para uma dessas famílias: a da pequena Maria Eloá.
A família dela mora bem pertinho da Escola. Quando a LBV chegou na Colônia Agrícola Samambaia, a sra. Mara Regina ainda estava grávida. Mesmo passados seis anos, Maria ainda se recorda da primeira impressão do local: “A Escola é bonita por fora, é segura. Eu ia para a parada de ônibus e encontrava as educadoras chegando para um dia de trabalho com sorriso, então você via que ali realmente existia uma educação bem fundamentada, [foi] a primeira impressão que tive, a que pude ver”.
Conhecendo a LBV
A vaga na LBV foi providencial para que seu marido pudesse ajudar a buscar o sustento do lar. Hoje, Mara Regina trabalha em um buffet e seu esposo é produtor rural. “Quando a Eloá fez dois anos, só eu trabalhava em casa, meu marido cuidava dela para que eu pudesse trabalhar, porque ele tinha idade mais avançada e não conseguia emprego. Então foi necessário colocar a Maria Eloá na escola para que ele pudesse trabalhar”.
Taguatinga, DF – Mara Regina e sua filha Maria Eloá chegando à Escola de Educação Infantil da LBV.Mara conta que quando adentrou o ambiente escolar pela primeira vez ficou encantada: “Ficamos apaixonados à primeira vista. Quando entramos na escola para falar com a orientadora, perguntar a possibilidade de vagas, vimos uma escola linda, com pula-pula, pessoas te recebendo, te acolhendo. Ali não era um favor, era um acolhimento de pessoas que realmente estavam interessadas na integridade moral e física de uma criança, e de dar uma estabilidade para uma família conseguir ter condições de manter essa criança. Começou dali a ter um relacionamento mesmo com a escola, com os profissionais que estão lá”.
Com o tempo, ela pôde conhecer um pouco mais da proposta pedagógica do local: “Eu fui conhecendo a fundo o projeto, como era, e cada dia mais a gente foi tendo certeza que era ali que a gente queria que ela ficasse, não era em outra escola, porque ali realmente tinha um fundamento”.
Feliz com os progressos atingidos pela filha no período em que ela esteve na Escola da LBV, Mara pontua: “Para a gente foi a melhor escolha, é a melhor escola, eu falo para qualquer pessoa que sou muito grata à LBV porque ela transformou a vida da minha filha, transformou a vida da minha família. A LBV é um presente realmente para essa comunidade”.
Valores e fundamentos
Na Escola da LBV no Distrito Federal, a primeira infância é trabalhada de diferentes formas, e os valores ecumênicos são transmitidos aos pequenos nesta fase tão importante para o desenvolvimento integral. A mãe também acredita nisto.
A sra. Mara Regina, mãe atendida pela LBV.“Esses valores colocados pela escola e absorvidos pelas crianças vão ser levados para a vida toda. A coisa que ela mais ganhou durante esses anos dentro da LBV, em qualquer lugar que ela chegar, ela vai aplicar, porque está fundamentado nela, está ali, é dela, ela aprendeu, não só teoricamente, mas dentro da convivência de outros alunos e professores, não está na agenda, no livro, está nela, na experiência de vida dela, e isso ninguém nunca vai tirar dela, porque na primeira infância é quando as coisas realmente ficam gravadas”.
Apoio integral
Em suas unidades, a Instituição conta com um time multidisciplinar que dá todo suporte às crianças e também às suas famílias. “Existem vários profissionais ali por trás de uma educação, é todo mundo junto”.
Na família de Maria Eloá, esse apoio foi necessário, e a escola esteve presente. “A gente passa por alguns momentos de conflitos e sempre que precisei do apoio psicológico, da nutricionista, da diretora, do ‘tio’ do portão, eu sempre tive essa liberdade”.
Com todo esse apoio, escola e família unidas colaboram para a formação integral das crianças: “A escola abraça a família e costumo dizer que a LBV é a extensão da minha casa, porque eu sei que a minha filha está ali, ela está em casa, todos conhecem, sabem. As pessoas conhecem a personalidade dela, a minha, e a gente acaba virando mesmo uma família de convivência, porque a escola tem esse trabalho de trazer a família para dentro da salinha do seu filho, é realmente uma convivência, uma extensão”.
Taguatinga, DF – Os pequenos conheceram como é feito o cultivo saudável de hortaliças.Linha educacional da LBV
Além do esforço para pôr à disposição unidades bem-estruturadas, o educador Paiva Netto concentrou-se em criar uma linha educacional que ofereça um modelo novo de escola e de ensino, no qual cérebro e coração trabalhem juntos, de acordo com a proposta da LBV de proporcionar Educação com Espiritualidade Ecumênica. Esse modelo se compõe da Pedagogia do Afeto (destinada a crianças de até os 10 anos de idade) e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico (direcionada àqueles a partir dos 11 anos).
A referida proposta é fundamentada em valores espirituais, éticos e ecumênicos e tem o objetivo de promover a formação integral do ser humano, pois o considera como um ente espírito-biopsicossocial, além de incentivá-lo à não adoção de quaisquer comportamentos ou atitudes preconceituosas. Educar para o respeito às diferenças é fator essencial para a construção da Cultura de Paz.
